Booker Pittman, born in 3 October 1909, in Fairmont Heights, Maryland, was the son of William Sydney Pittman (1875-1958) and Portia Marshal Washington Pittman (1883-1978) who was the daughter of famous Black educator Booker T. Washington and Fanny Smith, Washignton's first wife.
He became an accomplished jazz clarinetist and played with greats like Louis Armstrong and Count Basie in the US and Europe in the 1920s and 30s.
He left the US for the first time in 1933, when he went with Lucky Millinder's orchestra to France and stayed there for four years. During that period, he met a Brazilian musician named Romeo Silva, who took him on a tour of Brazil along with other musicians. They sailed to Bahia aboard the Siqueira Campos.
In 1937, Booker moved to Brazil, where he was known by the nickname "Buca", and continued his musical career there, playing at the Urca Casino. He lived in Copacabana and befriended Jorge Guinle and Pixinguinha. He also played in other countries, like Argentina. He died of laryngeal cancer at the age of 60 in 1969. His stepdaughter Eliana Pittman is a Brazilian jazz singer and actress.
read more about Booker's mother: http://www.tshaonline.org/handbook/online/articles/fpime
read more about Booker's father:
http://princegeorgian.blogspot.com.br/2013/01/pittman-house-burns-prince-georges.html
learn more about Booker's grandfather: http://www.biography.com/people/booker-t-washington-9524663
Booker & Max Mingus.
Dizzy Gillespie & Booker Pittman
Jam session at the newspaper Folha de S.Paulo's auditorim on Monday, 5 December 1960, in which Booker Pittman, accompanied by The Avalons was the great star according to weekly magazine 'Visão'.
Folha de S.Paulo agora dá jazz
Pela 1a. vez em nossa país tenta-se a divulgação sistemática do jazz. Essa iniciativa partiu do jornal Folha de S.Paulo, sob a responsabilidade de Alexandre Djukitch, que está promovendo um ciclo de jam sessions que se realizarão uma vez por mes em seu auditório. Paralelamente um grupo de conferencistas contará a história da música criada pelos negros de New Orleans e que conquistou o mundo. As interpretações estão sendo gravadas em alta-fidelidade pela RGE, para posterior lançamento em long-play.
Na jam session que iniciou a série, exibiram-se Booker Pittman, Dick Farney e The Avalons. O auditório da Folha de S.Paulo, que normalmente comporta apenas 250 pessoas, foi tomado por mais de 600 na noite de segunda-feira, 5 de Dezembro de 1960.
Dick Farney (ao piano), acompanhado por Luiz Chaves (contrabaixo) e Heraldo (guitarra elétrica), deu início ao show. Ele pretendia apresentar alguns numeros no chamado estilo swing, mas não chegou a agradar, pois limitou-se a uma monótona repetição de clichês de be-bop. Depois já Claudio à bateria, o conjunto executou uma seleção em estilo progressive . Mais familiarizado com esse estilo, os músicos, então, renderam o que sabem.
Booker Pittman foi o ponto alto da noite, apresentando-se com o conjunto The Avalons - Dudú (guitarra elétrica), Daniel (contra-baixo elétrico) e Paulinho (bateria) - além de Massao Ukon (pistão), Kurt van Elgg (clarineta) e Eduardo Vidossich (piano). Booker continua o mesmo interprete magistral que a linha comercial das boites não conseguiu estragar. O sax-soprano é agora o seu instrumento predileto. Todavia, a exemplo do que já acontecera com Sidney Bechet, de quem ele é o sucessor, deixa-se as vezes empolgar em demasia pela versatilidade desse instrumento. Ele já não se mantém tão fiel como antes aos padrões do estilo New Orleans autêntico, mas essa 'apostasia' o valoriza como intérprete. Repete-se o fenômeno Armstrong, em cuja escola Booker cada vez mais se integra. O vibrato e o ataque do velho musico, a riqueza de suas ideias expressadas através de um fraseado caprichoso e pleno de swing, a sua verve de cantor que às vezes faz lembrar Fats Waller - tudo isso se mantém inalterado na sua nova fase.
Lamentou-se que nessa jam session Booker Pittman não tenha tocado clarineta, instrumento que ele domina com maestria e do qual extrai frases tão líricas quanto as que celebrizaram Barney Bigard. Ao tocar sax-alto o critico francês Hugues Panassié já o incluiu numa lista dos 10 melhores sax-altos do mundo, comparando-o a John Hodges - Booker esteve sensivelmente menos à vontade do que com o sax-soprano.
Do conjunto que o acompanhou, Dudú, considerado o melhor jazzista brasileiro de todos os tempos - merece citação especial. Transformando a guitarra elétrica em banjo, ele várias vezes dialogou com Booker e com o inspirado pistão de Massao, exibindo uma sensibilidade rara, que mais se destacava durante os seus solos, curtos e expressivos. Na bateria, seu irmão Paulinho soube sempre manter a pulsação ritmica desejada pelos solistas, muito bem coadjuvado , aliás, pelo contrabaixo (Daniel) e pelo piano (Eduardo).
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