Julie Joy was a young singer who started her career circa 1948. She was very good looking and was mostly seen as a singer who sang American hits at the radio. She also sang at Rio's night clubs. Here Julie is interviewed by journalist Jeanette Adib for 'Jornal das Moças' a popular woman's magazine. Adib would go on to work for 'Revista do Radio' and finally started 'Revista do Rock' her own monthly magazine.
Julie talks about the unhealthy environment in the Brazilian show business in the late 1940s and early 1950s. Julie says she hates singing at night-clubs because patrons are terribly unpolite blowing cigarette smoke at the faces of performers. She says she wouldn't miss giving it all up for marriage.
In the very end of the interview, Jeanette asks Julie Joy what she thinks of rock'n'roll. Julie don't think twice and says rock'n'roll is the beginning of the end of the world.
O rock'n'roll é um princípio do fim do mundo! afirma Julie Joy
reportagem de Jeanette Adib para o 'Jornal das Moças' de 9 Maio 1957.
Julie Joy iniciou sua carreira no radio, em 1948, interrompendo-a em 1950, por confessar-se completamente 'enjoada' (ou seria 'enojada'?) do ambiente, porque segundo suas palavras, as coisas estavam um tanto pesadas, entretanto isso não quer dizer que hoje estejam muito melhores.
Julie interpreta músicas norte-americanas e o gênero popular brasileiro, sendo um dos cartazes da Radio Nacional. 'Prefiro cantar músicas brasileiras, porém, no rádio sou mais aproveitada no gênero americano.'
Não gosta de cantar em 'boites'
'Sou franca demais para dizer porque detesto êsse ambiente de trabalho. Acho o público mais mal-educado, que não se detém em jogar fumaça na cara do artista, quando a gente está cantando. Financeiramente compensa, mas também...'
Julie fala de suas gravações na Sinter, de 'Tenderly', a qual interpreta magnificamente, de suas viagens pelo norte do Brasil, de sua vida sentimental etc. Para arrematar, Jeanette Adib pergunta a Julie Joy à queima-roupa:
Já que você é uma excelente intérprete de músicas americanas, o que acha do rock'n'roll?
Julie dispara: 'É um sinal dos tempos. Acho que isso está precedendo às bestas do Apocalipse. Deve ser um princípio do fim do mundo.'
Julie interpreta músicas norte-americanas e o gênero popular brasileiro, sendo um dos cartazes da Radio Nacional. 'Prefiro cantar músicas brasileiras, porém, no rádio sou mais aproveitada no gênero americano.'
Não gosta de cantar em 'boites'
'Sou franca demais para dizer porque detesto êsse ambiente de trabalho. Acho o público mais mal-educado, que não se detém em jogar fumaça na cara do artista, quando a gente está cantando. Financeiramente compensa, mas também...'
Julie fala de suas gravações na Sinter, de 'Tenderly', a qual interpreta magnificamente, de suas viagens pelo norte do Brasil, de sua vida sentimental etc. Para arrematar, Jeanette Adib pergunta a Julie Joy à queima-roupa:
Já que você é uma excelente intérprete de músicas americanas, o que acha do rock'n'roll?
Julie dispara: 'É um sinal dos tempos. Acho que isso está precedendo às bestas do Apocalipse. Deve ser um princípio do fim do mundo.'
Ellen de Lima, Bill Farr, Ismênia, Esther de Abreu & Julie Joy.
Jorge Veiga & Julie Joy.
Julie Joy in 'E o bicho não deu'.
1958 was Julie Joy's peak year. She was the last Radio Queen (Rainha do Radio) and was shown on 2 movies: Herbert Richers's 'E o bicho não deu' and Cinedistri's 'O camelô da Rua Larga'.
No comments:
Post a Comment