Monday 5 November 2012

Hamilton di Giorgio - Os Vikings

Amilton Di Giorgio was born on 22nd September 1942, and died on 29 May 2023

Hamilton Di Giorgio at the height of his singing career. He had a wistful look... the opposite of your usual rock idol.
'My heart is an open book' (originally done by Carl Dobkin Jr.) b/w 'I'm gonna get married' (originally done by    ) was Hamilton Di Giorgio's 1st single for Young Records. Hamilton was arguably the best singer in the label. 
Sam Cooke's 'Teenage sonata' b/w Bobby Rydell's 'We got love' was Hamilton's 2nd single for Young. 
'Anjo triste' (Blue angel) 78 rpm - Hamilton Di Giorgio covers Roy Orbison hit b/w 'Vão, bidú, que vão' (Come go with me) (C.E.Quick-Portuguese words by H.Di Giorgio) released by Chantecler in 1962.
In 1965, Hamilton covers Umberto Bindi's 'Il mio mondo' (U.Bindi-Gino Paoli-E.G.) as 'O meu mundo' b/w 'Video tape' for Fermata.
Hamilton di Giorgio as he appeared at a 2-page article written by Josino Teodoro for monthly music rag 'Melodias' in March 1967 at the time RCA Victor released 'O bolha' b/w 'O mar'.which turned out to be his last foray at show business. 

Soon later, Hamilton would started working in a bank and a few years later in computing where he could mathematics which was his second passion after music. 

Ele confessa que gosta muito de brincar com números, adora matemática e seguiria, com prazer, a carreira de físico nuclear ou matemático, se não fôsse cantor.
Josino Teodoro got mixed up when it came to biographical notes. Hamilton started his professional career at Young Records in 1959, not part of a group with that name but as a solo artist. Hamilton actually recorded 4 songs at Young, in 1959; 4 songs at Chantecler in 1961, all sung in English which were part of an Extended Play; 2 additional songs (this time sung in Portuguese) at Chantecler as a 78 rpm single; then a single at Fermata in 1965, and finally 2 sides at RCA Victor in 1967, which amount to 14 songs, not 6 as Josino wrote. 
In late 1966, Hamilton sat down with his brother Eduardo Alberto Di Giorgio and they wrote the 2 sides of what would be his last effort at show business: 'O mar' (The sea) b/w 'O bolha' (The nerd). Producer Ramalho Neto was trying hard to get a foot at the lucrative Jovem Guarda (teeny-bopper) market but to no avail. 

Os Vikings (irmãos Diógenes e Olavo) em reportagem da revista Intervalo.

Os Vikings foram celebres e destemidos guerreiros nórdicos. Hoje são apenas uma legenda histórica. Mas seu nome continua nos dias atuais e bastante ativo. Principalmente na musica, onde é representado por 2 irmãos brasileiros, que agora buscam horizontes mais amplos.

OS VIKINGS invadem os Estados Unidos

Dentro de alguns mêses o terrritório norte-americano será invadido pelos 'Vikings', que aportarão nos Estados Unidos, para, à semelhança dos seus ancestrais combater intrépidamente os 'inimigos'. Os modernos Vikings irão à luta munidos de violão e guitarra. Os invasores se compõem de 2 soldados apenas: Diógenes Budney, de 21 anos, e seu irmão Olavo, de 17 anos. Diógenes possue um dos timbres vocais mais graves do Brasil, e Olavo alcança elevados tons agudos. Quando descobriram que suas vozes se casavam perfeitamente, reuniram-se em dupla e começaram a cantar. Primeiro em Londrina, logo depois em São Paulo, onde gravaram um compacto-simples bom. Esperavam encontrar mais apoio entre o público. Mas desiludiram-se com as muitas promessas e poucas realizações. Tomaram, então a decisão de invadir os Estados Unidos. Para lá eles irão. Não só para cantar, mas também para estudar. Diógenes vai ser engenheiro eletrônico e Olavo, fisico nuclear. E serão os engenheiros mais afinados do Brasil, sem dúvida. Os livros só substituirão as guitarras se os americanos não gostarem deles.
banjo e violão, os instrumentos dos Vikings... irmãos Budney de Londrina-PR.
Diógenes & Olavo Budney at revista 'Melodias' (May 1966) with the list of best selling records of March 1966

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